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  • O Poder da Espada, Joe Abercrombie

    Olá amigos leitores, tudo bem? Aproveitando o tempo livre do Carnaval, cá estou eu com mais uma resenha para vocês. Um livro que mistura épico com fantasia e com muitos personagens complexos e intrigantes pelos quais a gente se apaixona fácil, fácil. Estou falando da trilogia “A Primeira Lei”, onde O Poder da Espada é o primeiro volume. Então vamos à história.

    Em O Poder da Espada, temos a mesma história contada por olhares diferentes. Três personagens chaves, complexos em sua estrutura e bastante diferentes, encabeçam a narrativa:  Sand dan Glokta, um prisioneiro de guerra que passou dois anos sob tortura e que paradoxalmente se torna um torturador da Inquisição a serviço do Rei; Logen Nove Dedos, um homem cheio de mistérios e que possui vários dons que vão aparecendo ao longo da trama e por fim,  e Jezal dan Luthar, um homem mimado, arrogante e chato, um típico filhinho de papai,  que é capitão do Exército e que no alto de sua vaidade, só quer buscar reconhecimento através de um campeonato de esgrima que acontece na “União” (o nome do reino onde se passa a história). Este campeonato é importante porque é através dele que saem as grandes patentes do Exercito do reino.  

     Em União, a trama se desenrola em meio a conflitos e guerras sangrentas, pois o poder é disputado entre vários territórios e nesse clima é que vão se mostrando os personagens e maneira como vivem. O reino de União, como não poderia deixar de ser, tem um rei que nada governa, uma nobreza em volta, como mosca varejeira e os grandes “heróis”, os homens que pertencem também à nobreza, e que estão á frente da conquista dos territórios.


    No meio de todo esse cenário épico e com tom medieval, não poderia faltar a presença a magia.  E ela se dá com a presença de Bayaz, um mago poderoso também conhecido como o Primeiro dos Magos. A partir do encontro de Bayaz e seu aprendiz com  Logen, novas reviravoltas e tramas paralelas surgem na história e geram intrigas, traição e morte. A narrativa caminha por um outro percurso que é definitivo para o clímax da história.   

    A narrativa de Abercrombrie não deixa nada a desejar a um bom épico recheado de muita ação e fantasia.  A maneira como ele descreve o reino de União é rica e os personagens que fazem parte deste mundo são curiosos, apaixonantes e complexos. Despertam nossa identificação ou nossa repulsa. A diagramação do livro é boa e não encontrei erros de revisão. É um livro intrigante e que tem uma narrativa bem fluida, que nos prende e nos deixa com gostinho de quero mais. 


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