Destino Mortal, Suzanne Brockmann
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Série Destiny
Sinopse:
Expulso de um grupo de elite de forma
desonrosa, o ex-Navy SEAL Shane Laughlin está com seus últimos 10 dólares no
bolso quando, finalmente, consegue um emprego para participar de um programa de
testes no Instituto Obermeyer (IO), uma fundação de pesquisas e desenvolvimento
desconhecida do grande público e que trabalha com atividades secretas. Logo,
Shane descobre que existem certos indivíduos que têm a habilidade única de
conseguir acesso a regiões inexploradas do cérebro, com resultados
extraordinários, incluindo telecinesia, força sobre-humana e reversão do
processo de envelhecimento. Conhecidos como Maiorais, essas raras figuras são
criadas ou recrutadas pelo IO, onde, rigorosamente treinadas com o auxílio de
técnicas ancestrais, conseguem cultivar seus poderes e usá-los de forma
responsável. No entanto, nas profundezas da segunda Grande Depressão dos
Estados Unidos, onde o abismo social entre os que têm muito e os que não têm
nada ameaça a ordem de forma definitiva, ricaços imprudentes descobriram uma
alternativa sedutora na forma de um novo produto: Destiny. Trata-se de uma
droga de fabricação quase artesanal, capaz de transformar qualquer pessoa num
Maioral, além de oferecer a atração especial de garantir a juventude eterna
para o usuário. O cartel sinistro conhecido como a Organização começou a
produzir Destiny em larga escala, e a demanda pela droga se tornou epidêmica.
Poucos, porém, sabem do verdadeiro perigo da nova droga, e são ainda em menor
número os que detêm o segredo sujo do ingrediente crucial para a fabricação da
substância. Michelle “Mac” Mackenzie é uma das poucas que conhecem toda a
verdade.
Série: Destiny , volume 1
Autor (a): Suzanne Brockmann
Editora: Valentina
Páginas: 536
Não é segredo para ninguém que me conhece que o
Romance Policial é um dos meus gêneros literários preferidos. Então, quando fui
apresentada à história de Destino Mortal, fiquei curiosa e com bastante vontade
de ler. A premissa me trouxe à lembrança o filme Lucy, com seu eterno
questionamento sobre os limites da mente humana. Então, apesar de saber que
poderia encontrar uma boa dose de romance no meio da história, resolvi me
aventurar e encarar essa narrativa. Não me decepcionei! E o pior, estou louca
para ler os outros livros da série. Mas, vamos à história?
A autora nos apresenta com riquezas de detalhes
o cenário futurístico de um EUA que acabou de passar por uma segunda Grande
Depressão. Mergulhados em recessão e prestes a entrar em colapso, esta
sociedade também sofre – ainda que de forma diferenciada – com o problema das
drogas.
Nesse cenário, uma organização
científica, denominada de Instituto Obermeyer, estuda o cérebro humano com o
intuito de expandir sua capacidade para além dos 10% usuais. Ela também realiza um trabalho de combate aos
usos e efeitos de uma droga bastante poderosa chamada de Destiny. Esta droga dá
aos seus usuários o potencial de desenvolver um alto índice neural e, com isso,
se tornam capazes de executar coisas extraordinárias através do poder mental.
O Instituto também treina e capacita os
chamados Maiorais, pessoas que conseguem atingir uma maior capacidade de uso
cerebral. A população normal atinge 10% dos níveis neurais, mas os Maiorais
atingem até 80% de capacidade, fazendo com que tenham poderes de se curar mais
rápido, de telecinese, de atrair sexualmente um parceiro, mudar a própria
aparência, criar um campo de força em volta de si para se proteger, ler
pensamentos, penetrar na mente, etc. Também me lembrou muito os X-Man, rs. Ao
saber que garotas estão sendo sequestradas por uma organização criminosa com o
intuito de produzir a Destiny, a caçada se inicia e a história começa a tomar
forma e velocidade.
Nessa caçada, dois personagens se destacam pela
sua atuação e por suas personalidades marcantes. Shane e MAC. Apesar de terem
histórias bem distintas, os dois tem pontos que o ligam, sendo o mais forte
deles a imensa atração que um sente pelo outro. MAC é uma Maioral e Shane está
começando a entrar neste mundo tão inverossímil e perceber que ele também tem
potencial para ser um. A autora explora bastante o desenvolvimento dos
personagens e suas características psicológicas. É possível para o leitor uma
situação de proximidade e empatia, o que acaba nos envolvendo cada vez mais na
história.
Apesar das suas 536 páginas, Destino Mortal é
uma leitura leve, envolvente e fluida. A trama te prende do início ao fim e
muitas vezes a impressão é que você está assistindo a um filme. O livro mescla
em doses bem equilibradas humor, romance, ação e ciência. E isto faz de Destino
Mortal um livro “coringa”, que agrada a todos e que é indicado para os mais
variados públicos.
A diagramação do livro e a revisão foram muito bem-feitas
e eu não tive nenhum infortúnio durante a leitura. A única coisa que não gostei
foram as páginas brancas, que atrapalham muito a visualização. Fora isso,
Destino Mortal é um livro mais que recomendado e eu aguardo ansiosa os outros
volumes da série.
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