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  • Pensei que fosse verdade, Huntley Fitzpatrick

    Sinopse: Gwen Castle nunca quis tanto dizer adeus à sua ilha natal quanto agora: o verão em que o Maior Erro da Sua Vida, Cassidy Somers, aceita um emprego lá como faz-tudo. Ele é um garoto rico da cidade grande, e ela é filha de uma faxineira que trabalha para os veranistas da ilha. Gwen tem medo de que esse também venha a ser o seu destino, mas, justamente quando parece que ela nunca vai conseguir escapar do que aconteceu – ou da ilha –, o passado explode no presente, redefinindo os limites de sua vida. Emoções correm soltas e histórias secretas se desenrolam, enquanto Gwen passa um lindo e agitado verão lutando para conciliar o que pensou que fosse verdade – sobre o lugar onde vive, as pessoas que ama, e até ela mesma – com o que de fato é.


    Pensei que fosse verdade
    Huntley FitzPatrick
    Tradutora: Heloísa Leal
    Ano: 2016 
    Páginas: 335
    Editora: Valentina

    O que você vai ser quando você crescer? Esta é uma pergunta que ouvimos desde que somos bem pequenos e desde então já se instaura em nós esse desejo do sucesso e de ser diferente também da realidade em que fomos criados. A adolescência é a fase em que esse desejo e mais mil outras coisas batem acelerado em nosso coração e tudo acontece ao mesmo tempo e sem trégua. Com Gwen Castle não foi diferente.

    Ela tem 17 anos e é descendente de imigrantes portugueses. Vive com sua família na pequena ilha Seashell, muito procurada no verão para turismo. É a filha mais velha e ainda faz pequenos trabalhos para também ajudar a família, composta pelo pai, que é dono de uma lanchonete; a mãe, que é faxineira; o irmão, que tem necessidades especiais e há também o avô e o primo. Embora todos os personagens familiares não pertençam ao mesmo núcleo, podemos enxergar uma família forte, nutrida por laços de cuidado, apesar dos desencontros que sempre fazem parte do cotidiano.


    Gwen é uma garota admirável.  Tem sonhos e desejos como qualquer outra adolescente. Ela enxerga no estudo uma saída para fugir da repetição do destino de seus pais. Quer ampliar os seus horizontes, sair da ilha, buscar outros espaços, crescer como pessoa, ter orgulho de suas conquistas. Como se não bastasse a barra de ter que dar conta de tudo isso, ainda tem... ”o maior erro de sua vida”: Cassidy.

    Cassiy Sommers é o que podíamos chamar de “playboy”. Mimado, vindo de uma família rica, ele termina indo parar na escola de Gwen justamente porque foi expulso da escola onde estudava. Sempre vinha passar as férias na ilha e Gwen ainda traz na memória as lembranças boas do tempo em que eram crianças, lembranças de um Cass que não existe mais. Só que tudo isso ficou no passado, pois Cass partiu o coração dela e deixou marcas profundas, com as quais ela tenta conviver e acima de tudo, superar.

    Acontece que o destino não dá trégua para essa menina e não demora muito tempo para descobrir que Cass está trabalhando na ilha, na equipe de manutenção. Mal ela se levanta do baque que sofre, já precisa ser forte novamente e tentar conviver com Cass, ignorando-o e tentando lidar com o sentimento novo, e cada vez mais confuso, que ela carrega em seu coração. A partir daí temos os encontros e desencontros e as mudanças pelas quais os dois personagens vão vivendo, tentando se libertar do passado que os define a redefinindo-se a partir da realidade que estão vivenciando.

    A narrativa é escrita em primeira pessoa, então temos uma proximidade muito maior com Gwen, vemos o mundo e vemos Cass também através de seus olhos. A relação entre eles é confusa e cheia de mal-entendidos. É compreensível, pois ambos são adolescentes e estão presos a acontecimentos do passado, mas isso às vezes torna a leitura cansativa. Acho que esse desenvolvimento da relação deles poderia ser mais bem estruturado, dando uma fluidez maior à história.

    Para além disso, contudo, Pensei que fosse verdade é uma boa história, com personagens bem escritos e cativantes, que traz uma reflexão sobre crescimento, autoconhecimento e escolhas. Uma narrativa que fala de amor e de mudanças. Para quem gosta de romance, é uma ótima pedida!


    2 comentários :

    1. Bateu uma saudade dos romances contemporâneos. Lembrei de um que gostei bastante que é o Easy da Tammara Webber. Também possui um drama bem desenvolvido, envolvendo a temática do estupro.
      Bjs Laine

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      Respostas
      1. U bom romance é uma leitura leve e sempre bem vinda! Obrigada por sua visita! ;)

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