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  • Leitura Compartilhada: Ifigênia, Teresa de La Parra


    Olá, amigos leitores!

    Tudo bem com vocês? Ainda na onda dos projetos para 2017, venho hoje convidá-los para um projeto de leitura compartilhada onde leremos o livro Ifigênia, de Teresa de La Parra. Vou explicar aqui direitinho como irá funcionar e espero que possamos trocar ótimas ideias sobre este livro que foi considerado um clássico feminista. 

    Um pouco mais sobre o livro:

    Na mitologia grega, Ifigênia é filha de Agamemnon e Clitemnestra. A menina foi sacrificada para que os soldados gregos pudessem prosseguir para a guerra de Tróia. A evocação feita já no título do livro de Teresa de la Parra, publicado pela primeira vez em 1924, aponta uma das principais questões do livro: mostrar como a vida de várias meninas era adaptada para se encaixar em uma sociedade patriarcal.
    O livro é narrado por Maria Eugênia — que nasceu na Venezuela, mas se muda, ainda criança e órfã de mãe, com seu pai para Paris. Ela estuda durante muitos anos em um colégio de freiras, onde é poupada “do mundo”, até que seu pai morre e a família decide que ela deve voltar para Caracas.
    Entre a morte do seu pai e data da viagem de volta, Maria Eugênia passa alguns meses em Paris, conhecendo a cidade que antes não era aberta para ela. Nesse momento, se apaixona pela moda e pela maquiagem, além de desenvolver uma certa liberdade de pensamento e de ir e vir.
    Ifigênia é sobretudo uma história de amadurecimento. Acompanhamos a formação de ideias e opiniões de uma jovem que precisa conciliar suas vontades com o que a sociedade espera e aceita dela, em um momento em que esses aspectos não poderiam estar mais distantes.
    Trechos da resenha do livro feita por GISELE EBERSPÄCHER para o Jornal Rascunho.
    http://rascunho.com.br/vozes-clandestinas/

    Sobre a autora: 

    Teresa de la Parra, até hoje a única mulher escritora que repousa no Panteão Nacional da Venezuela, também viveu, como sua protagonista, entre a Europa e a Venezuela. Mas no sentido inverso. Filha de um diplomata venezuelano, nasceu em Paris, cresceu em uma fazenda nos arredores de Caracas e, após a morte do pai, mudou-se para a Espanha. Na contramão dos usos e costumes da época, não se casou e levou uma vida independente. Diagnosticada com uma grave doença no pulmão, passou os últimos anos de sua vida em sanatórios na Europa. Além de Ifigênia (de 1924, revisto em 1928), deixou o romance Las memorias de Mamá Blanca (1929), contos publicados na imprensa, cartas, fragmentos de diários e um volume com a transcrição de três conferências que proferiu em 1930 em Bogotá sobre a “influência das mulheres na formação da alma americana”.

    Como funcionará:

    A leitura será iniciada no mês de fevereiro e terminará no mês de abril. A cada 15 dias teremos discussões e troca de ideias sobre a leitura em nosso grupo no Facebook. Fiz um cronograma de leitura, onde a média é de 52 páginas por semana, mas você pode ler mais ou menos, tomando apenas o cuidado com os spoilers na hora em que for discutir no grupo. 


    Então,  todos estão convidados a participar e se publicarem algo nas redes sociais usem a hastag #lendoifigenia e a imagem que segue abaixo. Para quem ainda não tem o livro e quer participar de nossa leitura compartilhada, pode compra-lo com 10% de desconto no site da Editora Carambaia, usando o cupom 'conversadelivro'.

    Beijos a todos e ótimas leituras! 

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