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  • Os Bons Segredos, Sarah Dessen


    Sinopse: Há segredos muito bons para serem guardados — e livros muito bons para serem esquecidos Sydney sempre viveu à sombra do irmão mais velho, o queridinho da família. Até que ele causa um acidente por dirigir bêbado, deixando um garoto paraplégico, e vai parar na prisão. Sem a referência do irmão, a garota muda de escola e passa a questionar seu papel dentro da família e no mundo. Então ela conhece os Chatham. Inserida no círculo caótico e acolhedor dessa família, Sydney pela primeira vez encontra pessoas que finalmente parecem enxergá-la de verdade. Com uma série de personagens inesquecíveis e descrições gastronômicas de dar água na boca, Os bons segredos conta a história de uma garota que tenta encontrar seu lugar no mundo e acaba descobrindo a amizade, o amor e uma nova família no caminho.


    Olá amigos leitores! Tudo bem com vocês? Acredito que a maioria deve estar de férias, então acho que está tudo bem mesmo, rs.  Hoje trago para vocês a leitura de um livro que foi bem leve e que trouxe sentimentos bons, me pôs para pensar. Não sou uma leitora assídua de YA (young adults), mas já tinha ouvido falar muito bem deste livro e resolvi arriscar a leitura. Não me arrependi.  Mas, vamos à história? 

    Em Os Bons Segredos, conhecemos Sydney, uma garota que mora com seus pais e com seu irmão mais novo, Peyton. Por ser mais velha, a dinâmica familiar - assim como em outras famílias - é totalmente centrada em Peyton. Isso o faz crescer sem limites e como um típico adolescente problematico. Sydney se sente esquecida pelos pais e nãos e conforma com todas as atitudes erradas praticadas por seeu irmão. Ele simplesmente andava com más companhias, bebia, invadia casas, particava furtos, enfim... não se importava com nada, nem seguia regras. Como consequência deste modo de vida desregrado, um dia, bêbado e ao volante,  ele termina por atropelar um garoto deixando-o em uma cadeira de rodas. Peyton vai preso e isso termina por desestruturar e transformar toda a família. 

    Mesmo após o acidente, os pais de Sydney e Peyton ainda o veem como uma vítima e não o responsabilizam pelo ato, reproduzindo o modo equivocado e passivo  de como o educaram. Quem sente verdadeiramente o peso dessa tragédia é Sydney, que se sente culpada pelo que houve com o garoto e ao mesmo tempo compreende o tamanho do problema. Ela contempla as atitudes do pai, totalmente inerte e da mãe, que se desvela em relação ao irmão, tratando-o como vítima. 

    Tudo começa a ter um novo sentido quando Sydney conhece Layla, filha do dono de uma pizzaria. As duas se tornam amigas e, apesar de serem bem diferentes, Sidney encontra nela a possibilidade de escuta e de voz. Ela começa a perceber o mundo de outra forma, tendo o apoio de Layla e inserida na dinâmica de sua família.  Layla tem uma família grande e um irmão chamado Mac.  Ele chama a atenção de Sydney, que se apaixona. Aos poucos ela vai tentando compreender tudo o que houve, ao passo que também vai crescendo emocionalmente. 

    Os Bons Segredos foi uma leitura leve e fluida, embora eu tenha demorado para engatar em um ritmo desejável. A construção dos personagens foi o aspecto do livro que eu mais gostei, pois a autora os delineou  muito bem, dando voz própria a eles de uma forma bem real e ímpar. O foco da  narrativa está em Sydney e em suas descobertas, avanços e recuos; mas também está na família, em aspectos da dinâmica familiar que parecem simples, mas que podem fazer uma diferença grande na vida de uma pessoa. 

    Outro ponto que também me agradou foram as deliciosas descrições gastronômicas. Sim, não podemos esquecer que Layla é "herdeira" de uma pizzaria e a comida está sempre presente, dando um tom mais leve  e familiar ainda. Por fim, Os Bons Segredos traz à tona a discussão sobre valores importantes e tão esquecidos como perdão, tolerância e amizade. É um drama bem construído, leve e que nos rende bons momentos de leitura.  







    2 comentários :

    1. Oi Ilmara, tudo bem?
      Estava curiosa a respeito desse livro, também não tenho uma inclinação por YA, mas por pura falta de paciência com a narrativa adolescente, o que não parece ser o caso de acordo com sua resenha. Vou ficar de olho nele.
      Beijo, beijo!!!

      Blog da Gih

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    2. Oi Gih! YA também não é o meu gênero preferido, mas esta narrativa realmente me conquistou. Com certeza você irá gostar! Beijos e obrigada pela visita.

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